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IMPLOSÃO

Para a geração atual ela pouca representa. Ela nada representa. Mas, para quem viveu Mogi das Cruzes entre 1947 e 1967 foram 20 anos de predomínio sobre a economia local. A Mineração Geral do Brasil, empreendimento levado avante pela família Jafet na década de 1940 e liderado por Ricardo Jafet, chegou à Cidade na euforia do pós-guerra e veio como uma redenção. O censo de 1950 registrou Mogi das Cruzes com 62 mil habitantes (43 mil em 1940). Detalhe: Biritiba Mirim ainda era um distrito do Município. De economia predominantemente agrícola, a Cidade vivia sem horizontes. O sonho que durou 20 anos se transformou em ruínas há 18: no dia 30 de agosto de 1998 uma implosão colocou abaixo o que sobrava das instalações siderúrgicas.
 
Palacete Jafet, hoje já não existe mais. No local hoje funciona um Supermercado.















 A grande notícia veio em 1942, quando se anunciou a constituição, pelo Grupo Jafet, da empresa Mineração Geral do Brasil e a compra de 1.753.998 metros quadrados em Mogi das Cruzes para a instalação de uma usina siderúrgica. As obras começaram de pronto e, em 1943, um grupo de 800 operários já trabalhava na construção da usina, cujo primeiro alto forno seria inaugurado em 1944. A nova empresa, em processo de permanente expansão, anunciaria em 1949 investimentos de US$ 30 milhões em novos equipamentos.
 30 de gosto de 1998 – No chão, o sonho da Mineração Geral do Brasil, empresa que, a partir de 1942, trouxe para Mogi a industrialização e alterou o perfil econômico da Cidade. Do palacete no Alto do Ipiranga o empresário Ricardo Jafet conseguia ver toda a usina.





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